Recebi via e-mail e acho interessante deixar à disposição as informações do texto.
Interessante também pensar na sua construção. Não afirmo que seja assim neste exemplo, mas a ideia de dizermos o que pensamos a partir da "invenção" de um personagem é muito legal, e bem difundida no desenvolvimento da literatura. E afinal, quem expõe as ideias é o personagem ou o próprio escritor? Essa dúvida é genial!
Aqui, talvez tenha sido essa a escolha, dado o vínculo dele com uma ou outra emissora de televisão, que usa sim da prática da censura em diversas formas.
E ainda falam em liberdade de imprensa e de expressão.
Mas ninguém quer perder seu emprego, não é?!!!
Boa leitura.
Carta de um americano ao jornalista Alexandre Garcia.
“Caros amigos brasileiros e “ricaços“
Vocês brasileiros pagam o dobro do que os americanos pagam pela água que consomem.
Embora tenham água doce disponível, aproximadamente 25% da reserva mundial de água doce está no Brasil.
Vocês brasileiros pagam 60% a mais nas tarifas de telefone e eletricidade. Embora 95% da produção de energia em seu país seja hidroelétrica ( mais barata e não poluente ).
Enquanto nós, pobres americanos, somente podemos pagar pela energia altamente poluente, produzidas por usinas termoelétricas à base de carvão e petróleo e as perigosas usinas Nucleares.
E por falar em petróleo...
Voces brasileiros pagam o dobro pela gasolina, que ainda por cima é de má qualidade, que acabam com os motores dos carros, misturas para beneficiar os usineiros de álcool. Não dá para entender, seu país é quase autosuficiente em produção de petróleo (75% é produzido aí) e ainda assim tem preços tão elevados. Aqui nos EUA nós defendemos com unhas e dentes o preço do combustível que está estabilizado a vários anos US$ 0,30 ou seja R$ 0,90. Obs.: gasolina pura, sem mistura.
E por falar em carro...
Voces brasileiros pagam R$ 40 mil por um carro que nos nos EUA pagamos R$ 20 mil. Voces dão de presente para seu governo R$ 20 mil para gastar não se sabe com que e nem aonde, já que os serviços públicos no Brasil são um lixo perto dos serviços prestados pelo setor público nos EUA. Na Flórida, caros brasileiros, nós somos muito pobres; o governo estadual cobra apenas 2% de imposto sobre o valor agregado (equivalente ao ICMS no Brasil) , e mais 4% de imposto federal , o que dá um total de 6%.
No Brasil vocês são muito ricos, já que afinal concordam em pagar 18% só de ICMS.
E já que falamos de impostos...
Eu não entendo porque vocês alegam serem pobres, se, afinal, vocês não se importam em pagar, além desse absurdo ICMS, mais PIS, CONFINS, CPMF, ISS, IPTU, IR, ITR e outras dezenas de impostos, taxas e contribuições, em geral com efeito cascata, de imposto sobre imposto, e ainda assim fazem festa em estádios de futebol e nas passarelas de Carnaval. Sinal de que não se incomodam com esse confisco maligno que o governo promove, lhes tirando 4 meses por ano de seu suado trabalho.
De acordo com estudos realizados, um brasileiro trabalha 4 meses por ano somente para pagar a carga tributária de impostos diretos e indiretos.
Segue...
Nós americanos lembramos que somos extremamente pobres, tanto que o governo isenta de pagar imposto de renda todos que ganham menos de US$ 3 mil dólares por mês (equivalente a R$ 7.300,00), enquanto aí no Brasil os assalariados devem viver muito bem, pois pagam imposto de renda todos que ganham a partir de R$ 1.200,00. Além disso, vocês tem desconto retido na fonte, ou seja, ainda antecipam o imposto para o governo, sem saber se vão ter renda até o final do ano. Aqui nos EUA nos declaramos o imposto de renda apenas no final do ano, e caso tenhamos tido renda, aí sim recolhemos o valor devido aos cofres públicos. Essa certeza nos bons resultados futuros torna o Brasil um país insuperável.
Aí no Brasil vocês pagam escolas e livros para seus filhos, porque, afinal, devem nadar em dinheiro, e aqui nos EUA, nós, pobres de país americano, como não temos toda essa fortuna, mandamos nossos filhos para as escolas públicas com livros gratuitos. Vocês, ricaços do Brasil, quando tomam no banco um empréstimo pessoal, pagam POR MÊS o que nos pobres americanos pagamos POR ANO.
E por falar em pagamentos...
Caro amigo brasileiro, quando você me contou que pagou R$ 2,500.00 pelo seguro de seu carro, ai sim eu confirmei a minha tese: vocês são podres de rico!!!!!!!!
Nós nunca poderíamos pagar tudo isso por um simples seguro de automóvel. Por meu carro grande e luxuoso, eu pago US$ 345,00. Quando você me disse que também paga R$ 1.700,00 de IPVA pelo seu carro, não tive mais dúvidas. Nós pagamos apenas US$ 15,00 de licenciamento anual, não importando qual tipo de veículo seja. Afinal, quem é rico e quem é pobre?
Aí no Brasil 20% da população economicamente ativa não trabalha. Aqui, não podemos nos dar ao luxo de sustentar além de 4% da população que esta desempregada.
Não é mais rico quem pode sustentar mais gente que não trabalha???
Comentários:
Caro leitor, estou sem argumentos para contestar este ianque. Afinal, a moda nacional brasileira é a aparência. Cada vez mais vamos nos convencendo de que não é preciso ser, basta parecer ser. E, afinal, gastando muito, a gente aparenta ser rico. Realmente é difícil comparar esta grande nação chamada EUA que desde o seu descobrimento teve uma colonização de povoamento, com nosso país que foi colônia de exploração por mais de 300 anos, com nossas riquezas sendo enviadas para Portugal. E hoje ainda sofremos com essa exploração, só que dos próprios governantes que pilham e enviam nossas riquezas para suas contas bancárias em paraísos fiscais. E não fazemos nada para promover uma mudança radical de atitudes, conceitos e afirmação de nossa dignidade. Precisamos sair deste comodismo que estamos vivendo ou o sonho do País do futuro será apenas um ideal na boca dos demagogos que estão no poder.
Assina: Alexandre Garcia.
“Não se trata de sermos um país rico, mas sim de uma República de BANANAS!!!!!!!!!!!!!!”
Leiam e passem adiante.
O objetivo é fazer chegar esta mensagem ao máximo de pessoas para sensibilizar e conscientizar este povo brasileiro que aceita tudo que o governo dita, sem contestar quase nada.