terça-feira, 21 de julho de 2009

Não fale tanto, escute mais. Tudo tem seu tempo!

Provavelmente, você, caro leitor(a), já deve ter se deparado com esta situação, PRINCIPALMENTE em reuniões em ambiente de trabalho, mas também muito presente no dia a dia.

Imagine então a seguinte situação.

Você está falando sobre alguma coisa, tentando da melhor maneira que julga dizer algo para alguém (seu interlocutor ou alguém que está lhe ouvindo, no caso de haver mais de uma pessoa) e então este alguém mal deixa você terminar a frase ou seu pensamento e mete a própria voz "em cima da sua", numa tentativa de demonstrar (muitas vezes adivinhar) que já sabe o que você vai dizer ou de demonstrar que entende do assunto, numa tentativa de autovalorizar-se perante você ou outro que também está a ouvir.

O ato de interromper repentinamente quem está tentando passar alguma mensagem, ou que está simplesmente falando sobre algo, é de mau gosto, de falta de educação. Também evidencia um comportamento cada vez mais cotidiano de cada vez mais pessoas: o de pouco se dispor a escutar e de muito querer falar.

Sabemos que numa conversa de bar, em roda de amigos, em passeios... muitas vezes há que se interromper quem fala para não se perder o "fio da meada", o "time" da piada ou fazer o comentário certeiro, ou simplesmente para dar continuidade à conversa concordando ou discordando, ou apresentando nova perspectiva ao assunto em questão. O fato é que nessas conversas isso pode ocorrer sem problemas, mas em ambiente mais profissional, ou acadêmico, ou quando não se tem intimidade com o interlocutor, deve-se respeitar quem fala e esperar o término da fala para introduzir a sua. Mesmo que seja para demonstrar seu conhecimento sobre aquilo que está escutando, deixe o outro terminar para iniciar a sua fala.

Portanto, escute mais. Perceba, entenda, espere, não seja mal educado(a), atirado(a), esnobe, ansioso(a) ou inconveniente. Procure respeitar, ao menos, o tempo do outro no que ele tem a dizer.
Todos ganham assim! Principalmente a boa comunicação.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Why? Don`t know!

Por que sempre temos que dar um julgamento acerca de tudo que acontece ao redor?
Por que a necessidade de ter de bate-pronto uma opinião sobre tudo?
Por que, ainda, sair por aí dizendo o que acha e o que não acha, mesmo se ninguém te perguntou nada?
Por que falar mais do que prestar atenção ao que é dito?

Eu não sei.
E muito menos sei por onde começar a busca por respostas.

Quem disse que toda pergunta tem que ter uma resposta?
Que pena que dizer "não sei" é tão temido ou vergonhoso. Pior é ouvir: "Ainda não sei, vou ao Google e descobrirei.".
A humanidade emburrece na medida em que toma como resposta e verdade absoluta as opiniões de outrem sem o mínimo de reflexão acerca da questão em si. Se diziam: "Cuidado, papel aceita qualquer coisa.", imagine a internet então!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Muita pressa, pouca educação

Representação de simpatia, educação e gentilieza no trânsito, cada vez mais raras na cidade de tanta pressa.


Um dos males que temos aqui em São Paulo é o trânsito. Isso é unânime. E mais uma vez este é um mal que provém do comportamento humano e não de deficiêcias estruturais como buracos no asfalto, má sinalização, iluminação etc. Mais uma vez o egoísmo, o olhar quase que somente para o próprio umbigo, é o culpado por tantos problemas, agora e já de algum tempo até para locomoção, o simples ir e vir. Imagine só, para se locomover com uma máquina, o carro, é preciso saber o que está acontecendo 360 graus ao redor, além da necessidade de fazer cálculos rápidos referentes às diversas distâncias e velocidades, referentes a si próprio e aos outros ao redor, aquelas coisas da física, sabe?! Das quais muitos dizem "poxa, para que eu tenho que aprender isso se nunca vou usar?" E muitos, mas muitos mesmo, não usam! Não que se deva fazer cálculos e mais cálculos, mas ajuda muito saber manter a distância do outro, de quando acelerar e frear, de calcular mentalmente uma tangente para se fazer uma curva e não fechar ou avançar uma outra faixa etc.

Guiar hioje em dia em São Paulo não é para qualquer um. Com esse comportamento egoísta da maioria dos condutores e a falta de educação destes, tanto de conceitos físicos como a de comportamento humano, como a gentileza, é sempre uma aventura ao tirar o carro da garagem.