quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Desideri

La mia voglia è di non essere qui.
La mia voglia è di non essere me stesso.
Voglio un'altra vita,
Voglio uscire dall'ombra,
Invece sarò la propria tenebra.

Ho bisogno di stare lieve,
Ho bisogno di tante cose oggi.

Ma c'è una che può risolvere tutto,
Neanche se per alcuni istanti, chi sa per tutta la vita,
Ella. In cui tutto che ancora cerco lo trovo.
La felicità.


(Helder L. Tiso)

Monólogo

Pra quê?
Se parece não surtir efeito!
Insistir é peder tempo?
Ou é aceitar a realidade?
Forças para mudar?
Já não as encontro por aí como antes.
E no que acredito, ainda vale a pena?
Não sei.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Que fedor!

Está cada vez pior! Lembro-me que principalmente nos dias de sol, as marginais do "Rio" Pinheiros – faz tempo que esse esgoto a céu aberto deixou de ser rio –, devido à evaporação maior nesses dias de calor, ficavam impregnadas de mal cheiro, caracterizado mesmo pelo fedor de fezes remexidas! Um nojo! Mas hoje em dia, mesmo no inverno, até em dias sem sol, tal odor fecal está cada vez mais forte, a ponto de provocar náusea ao transitar de carro pelas vias ao lado, ou pior ainda quando se atravessa uma ponte qualquer por cima desse esgoto todo. Esperar pelo trem nas diversas estações ao longo do "rio" é tarefa árdua! Mais um des

Isso significa que a responsável pelo mínimo tratamento necessário do esgoto antes deste ser despejado no "rio" não está muito empenhada nesta função, ou que então temos uma proliferação de cocôs em grande escala no "rio". Coisa de filme de Hollywood, mas com essa onda de fim do mundo, de destruição de cidades, imagine o roteiro: os coliformes fecais de todos habitantes da cidade – que segundo o IBGE já passam dos 11 milhões – vão para o mesmo lugar, então se unem por estarem cansados de viverem na merda (desculpem o termo, mas não achei outro que tivesse tal exatidão), sofrem mutação por causa de todo lixo químico também despejado no "rio", ganham cada vez mais força e um super monstro químico de cocô surge invadindo a cidade e infectando todos que podem. O fedor predomina, nem mesmo aquelas máscaras para radiação impedem o fedor de penetrar via narinas e infectar toda célula do corpo, tranformando cada habitante numa espécie de zumbi-fecal. Pior que para muita gente nessa cidade ser infectado não faria muita diferença, já que são um monte de m. mesmo, ainda mais por aqueles lados da Assembleia Legislativa, da Prefeitura, da Câmara de vereadores... e por aí vai, pois a m. está por toda parte!

Bom, enquanto isso não acontece, vamos usando máscara, senão para dificultar o contágio da nova gripe, para ao menos embebê-la do melhor perfume para colocá-la no rosto e poder suportar o fedor. E ainda querem fazer uma ciclovia ao lado desse "rio"! Se isso não é viver na m. ao menos é estar ao lado dela!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Obrigado por não fumar

Até que enfim! Agradeço desde já a todos aqueles que gostam de ser respeitados por respeitarem a nova lei antifumo no estado de São Paulo, que deveria ser federal por sinal, e que mais um vez mostra São Paulo na vanguarda no que diz respeito à regularização à vida em comum, pudera também, só na capital paulista já são mais de 11 milhões de habitantes.

Não voltar fedendo fumaça, com os olhos irritados e com dor de cabeça foi sempre algo desejado aos não fumantes que curtem vez e outra uma baladinha. Oba! Agora vai ser mais fácil perceber o perfume daquela gata aqui e daquela outra ali, de sentir melhor o cheiro daquilo que se come sem falar na perspectiva de melhora da saúde daqueles que trabalham na noite.

Mas pensando bem, do jeito que os fumantes em geral são mal educados e egoístas – e isso pode ser percebido quando atiram bitucas à rua pelas janelas dos carros ou a pé mesmo, ou quando sopram a maldita fumaça bem na sua cara – ainda tenho dúvidas do cumprimento desta nova lei, que teve de virar lei dado aos comportamentos desrespeitosos e egoístas daqueles que fumam perante aqueles que não fumam.

E que não venham uns e outros a dizer que a lei é preconceituosa e que prejudica e exclui de alguma forma aqueles que fumam. Não é tão difícil deixar a mesa do buteco por alguns minutinhos para ir fumar onde a fumaça produzida não fique presa em algum ambiente comum a todos.

Então, obrigado por não fumarem do meu lado! Obrigado pelo respeito.

E sem dúvida, serei mais um fiscal onde estiver. Vá poluir o seu pulmão longe de mim!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Como se perde!

Como se deixa de gerar riqueza nesse País!

Não é mais aceitável, mas possível ainda é. A falta de instrução, de educação dentro de casa e do mínimo do desenvolvimento do intelecto de cada um afetam muito a economia, cada vez mais desapegada dos aspectos sociais e que apenas relaciona números e estatísticas, levando em conta as cartilhas do capital, do lucro e agora na moda a tal sustetabilidade e respeito ao meio ambiente, que é muito mais um golpe publicitário do que uma ação efetiva de fato.

Perde-se muito por se perder tempo! Já dizia o ditado: "tempo é dinheiro"! E como se perde tempo por não saber se comunicar, por não saber onde é, por não saber procurar, por não saber ouvir, por não saber um monte de coisa. Perde-se mais ainda por não se perceber o quanto se perde!

Tem gente que não sabe onde está o próprio nariz!
Pior! Tem gente que não sabe o que é nariz!

E os que sabem, dia a dia têm que exercitar a paciência!

Haja paciência!!!