quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Quem é o palhaço afinal?

Não que seja um apreciador de fast-food, mas não tem jeito, o cerco é tão grande que somos em algum momento vencidos uma ou mais vezes pela "trash-food". E em todas essas derrotas, principalmente depois de comer um Big Mac, vem o arrependimento. De algum tempo para cá, faz-se cada vez mais à vista a diminuição do citado hambúrguer e o aumento do seu respectivo valor na hora do pagamento no caixa. Para quem tem ao menos 20 anos – e se prestou atenção alguma vez no dito dois hambúrgueres, alface queijo e molho especial, cebola e picles num pão com gergilim – é possível perceber a involução disso tudo. Para pessoas normais, de estômagos comuns em relação ao tamanho, há pouco tempo era difícil chegar ao fim da comilança do hambúrguer porque ele era realmente grande. Hoje, se não fosse pelo líquido e pela batata, comeríamos um número 1 e ficaríamos muito facilmente com fome. Historicamente o sanduíche vem diminuindo de tamanho, e dimunuiu em altura, largura e quiça no sabor, mas seu preço, ao contrário, sempre vem aumentando. Isso é perceptível também na sua embalagem. Antigamente havia a necessidade de "viciar" aquele que consumia, dando aquela sensação de estar "entupido" de "comida", e a partir apenas do hambúrguer em questão. A loja precisava fidelizar seus clientes, logo tinha a necessidade de oferecer um bom e generoso produto, e por um preço não muito alto, já que havia a necessidade de popularização da loja e não apenas destinar seus produtos a uma elite venerada pelo sonho da Disneylandia e outros aspectos norte-americanos. Hoje, esteja com fome, coma apenas o "Small" Mac e veja se ele te satisfaz!

E todo mundo reclama, afinal a classe média, principalmente, que consome muito em shoppings e drive-throughs fast-foods não é alienada, e percebe que está cada vez menor o hambúrguer mais famoso até então, mas como bons brasileiros favoráveis às doutrinas neoliberais não cobram nada de quem o produz e assim segue o jogo. Mas antes fosse uma política exercida apenas pelo produtor desses tantos números de "comida". Nas prateleiras dos supermercados também é possível notar de tempos em tempos o continuismo da diminuição do produto oferecido e o aumento do seu preço.

O palhaço continua o mesmo. E continua rindo. Pode?!!!

2 comentários:

Comissão FFLCH disse...

Cara, eu prefiro qualquer coisa, até o parmeggiana do azul, do que comer nos macdonalds da vida

Bruno

Anônimo disse...

ahhhhh o negocio e Sanduiche grego e Pernil do Estadão!

Osmar