quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Que fedor!

Está cada vez pior! Lembro-me que principalmente nos dias de sol, as marginais do "Rio" Pinheiros – faz tempo que esse esgoto a céu aberto deixou de ser rio –, devido à evaporação maior nesses dias de calor, ficavam impregnadas de mal cheiro, caracterizado mesmo pelo fedor de fezes remexidas! Um nojo! Mas hoje em dia, mesmo no inverno, até em dias sem sol, tal odor fecal está cada vez mais forte, a ponto de provocar náusea ao transitar de carro pelas vias ao lado, ou pior ainda quando se atravessa uma ponte qualquer por cima desse esgoto todo. Esperar pelo trem nas diversas estações ao longo do "rio" é tarefa árdua! Mais um des

Isso significa que a responsável pelo mínimo tratamento necessário do esgoto antes deste ser despejado no "rio" não está muito empenhada nesta função, ou que então temos uma proliferação de cocôs em grande escala no "rio". Coisa de filme de Hollywood, mas com essa onda de fim do mundo, de destruição de cidades, imagine o roteiro: os coliformes fecais de todos habitantes da cidade – que segundo o IBGE já passam dos 11 milhões – vão para o mesmo lugar, então se unem por estarem cansados de viverem na merda (desculpem o termo, mas não achei outro que tivesse tal exatidão), sofrem mutação por causa de todo lixo químico também despejado no "rio", ganham cada vez mais força e um super monstro químico de cocô surge invadindo a cidade e infectando todos que podem. O fedor predomina, nem mesmo aquelas máscaras para radiação impedem o fedor de penetrar via narinas e infectar toda célula do corpo, tranformando cada habitante numa espécie de zumbi-fecal. Pior que para muita gente nessa cidade ser infectado não faria muita diferença, já que são um monte de m. mesmo, ainda mais por aqueles lados da Assembleia Legislativa, da Prefeitura, da Câmara de vereadores... e por aí vai, pois a m. está por toda parte!

Bom, enquanto isso não acontece, vamos usando máscara, senão para dificultar o contágio da nova gripe, para ao menos embebê-la do melhor perfume para colocá-la no rosto e poder suportar o fedor. E ainda querem fazer uma ciclovia ao lado desse "rio"! Se isso não é viver na m. ao menos é estar ao lado dela!

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