De onde vem?
Por que vem?
Por que insiste?
E quando vai embora de vez?
Que traz consigo tristeza, culpa e medo,
Atingindo em cheio aquilo que já não vive bem,
Que ainda precisa de cuidados,
E que procura por um sentido para o restante de uma caminhada.
Que faz fugir à própria consciência,
Vivendo nas ilusões e desperdícios,
Em busca da distração à realidade,
Que maltrata e agride a esperança.
Que instiga a saber sobre aquilo que deve ser esquecido,
Sem mesmo saber ao certo o que é,
Que faz parte do passado,
Mas que insiste em ser presente.
Que ao chegar traz perturbações, dor e angústia,
Escurecendo a mais clara das luzes,
E que quando parece ter ido embora,
Deixa um grande vazio de paz,
Mas cheio de esperança de reencontrar a felicidade.
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