Até quando viver assim? Como nessa letra de música.
Fica a reflexão, ao menos.
Sinal Fechado,
Por Elis regina,
Composição de Paulinho da Viola.
-Olá, como vai?
-Eu vou indo, e você, tudo bem?
-Eu vou indo, correndo, pegar meu lugar no futuro, e você?
-Tudo bem, eu vou indo em busca de um sonho tranqüilo...
-Quem sabe?
-Quanto tempo!
-Pois, é quanto tempo!
-Me perdoe, a pressa é a alma dos nossos negócios!
-Ah, não tem de quê! Eu também só ando a cem!
-Quando é que você telefona?
-Precisamos nos ver por aí!
-Pra semana, prometo, talvez nos vejamos.
-Quem sabe?
-Quanto tempo!
-Pois, é quanto tempo!
-Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das ruas.
-Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança...
-Por favor, telefone, eu preciso beber alguma coisa rapidamente!
-Pra semana...
-O sinal...
-Eu procuro você!
-Vai abrir, vai abrir!
-Prometo...
-Não esqueça, por favor!
-Não esqueça, não esqueça, não esqueça, não esqueça!
-Adeus!
Mas a maioria se esquece, como se o tempo não fosse acabar, como se a vida não tivesse um fim. E deixam o que é de mais valioso para depois. Mas muitas vezes, o depois não dá tempo!
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