Logo de início, uma postagem em agradecimento à Instituição que abriu minha cabeça, retirou uma série de pensamentos e plantou outras milhares de séries deles deve aqui ficar registrada.
O agradecimento é à FFLCH - Faculdade de Filosofia, LETRAS e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo. Não que Letras esteja em um plano maior ou menor do que os outros cursos como Filosofia, Geografia, História e Ciências Sociais. Está escrita dessa maneira em destaque porque foi o curso de minha opção e formação, e por isso um carinho e agradecimento especiais. Mas não foi apenas através das disciplinas do curso de Letras que minha experiência universitária se deu, e devo dizer que ainda se dá. As verdadeiras amizades feitas com alunos dos outros curso da FFLCH – e por favor não faça a leitura isolada das letras, por se tratar apenas de consoantes, houve a necessidade de vocalizá-las, logo temos "fefelésh" (é, preferi o"sh" ao "ch") – contribuíram e contribuem para a contínua formação como humano, cidadão, pensador, amigo, ouvinte, iiiiiiiiii... se for continuar não vou parar, pois na FFLCH, se você conseguir perceber e permitir, a formação pode ser universal. Não que você saberá tudo, isto é impossível, mas sua visão será mais abrangente, mais universal sim. Nesta unidade da USP, a formação não é apenas para um mercado de trabalho, é para a vida e de como vivê-la.
O fato mesmo é que ainda não citei o que de forma plena possibilitou que amizades fossem construídas. Amizades que hoje fazem parte de mim como minha perna, meu braço, meu coração, ou seja, não consigo sequer me imaginar sem elas. A Associação Atlética Acadêmica Oswald de Andrade, funda em 1984, foi impactante na minha trajetória dentro da Universidade de São Paulo. Desde criança fui incentivado à prática de esporte, nos mais variados deles, desde a primeira bicuda em uma bola, pedra ou quem sabe alguém, passando pelas artes marciais, atletismo, esportes de quadra, mas... o que me despertou mesmo a paixão foi o futebol. Aquele jogado na grama verde, com amplo espaço para correr com ou atrás da bola. De início tive tanto amor para com a bola que logo aos sete anos de idade queria ela só pra mim, logo meu primeiro técnico de futebol percebendo tudo isso me colocou no gol, onde, segundo ele, eu poderia contar só comigo e ter a bola só pra mim, quando da oportunidade dela num chute qualquer vir em minha direção, ou eu ter que ir atrás dela seja lá de que modo for e sem saber ao certo como terminaria a ação de aterrizar no chão e tê-la só para mim, como um pai que segura a própria filha sem se importar com a queda para salvá-la do perigo, proporcionando todo afeto e carinho que só as mãos humanas podem oferecer.
Voltando à atlética, foi através dela que pude fazer as minhas amizades, me dedicar ao esporte universitário, de me desenvolver como humano e tantas outras coisas, enfim, de ter contato com tantas variáveis e ensinamentos.
Então é com muito orgulho que digo obrigado, USP; obrigado, FFLCH; obrigado, Letras; obrigado, atlética Oswald de Andrade; obrigado, amigos. Tudo isso estará comigo no meu coração até que a última batida seja executada, e será levado comigo nas minhas memórias para onde quer que eu vá, mesmo depois de minha morte, pois a matéria ficará e com o tempo desaparecerá, mas as lembranças serão eternas e estarão sempre comigo onde quer que eu esteja.
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