quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Inútil

"Inútil, a gente somos inútil"

Com essa frase de uma canção do Ultraje a Rigor é possível caracterizar grandíssima parte do que a imprensa disponibiliza como "informação", e este aspecto é cada vez mais percebido na mídia eletrônica, talvez por que neste espaço virtual não há muitos limites e um maior custo por página escrita e impressa, então vai se colocando um monte de lixo e as pessoas vão consumindo esse tipo de "informação". Mas há a necessidade de dizer também que se este tipo de "informação" é disponibilizada é porque há sim de fato um público que a prestigia e que anseia por esse tipo de notícia. Aí vem a pergunta, esse público é vítima ou cúmplice dessa atividade que em nada informa, apenas desvia das reais necessidades de conhecimento e de informação?

Pensar que muitas pessoas não têm o preparo (base educacional) suficiente para o discernimento correto e separação do que importa e do que é apenas fútil é uma via de raciocínio para entender o tamanho impacto e grande espaço que esse tipo de "informação" tem nas mídias cotidianamente. Mas quando se vê que grande parte dessas pessoas teve acesso à educação, até nível universitário, essa tese parece não ser a mais adequada. Daí surge outra questão, que é a discussão sobre o que essas escolas, instituições de ensino e professores têm ensinado a essas pessoas por aí a fora, e acredite, na grande maioria delas é apenas despejado um monte de conteúdo nos alunos visando a aprovação em provas de vestibular, o mais importante, que é a atividade de aprender a discernir, raciocinar, refletir e questionar os fatos cada vez menos é praticado dentro dessas instituições de ensino, que já há muito não formam cidadãos, formam vestibulandos. Mas essa é outra questão. A questão central ainda é se tais pessoas são vítimas ou cúmplices.

Então se não há base suficiente para o discernimento daquilo que se lê, essas pessoas são vítimas dessa imprensa, cada vez mais superficial e desinformante.

Mas se temos em mente que essas pessoas têm base para discernir e refletir sobre aquela "informação" ali posta à disposição, então essas mesmas pessoas são cúmplices dessa imprensa sem serventia, pois à medida que consomem e absorvem essas "informações" colaboram para a manutenção da existência desse tipo de imprensa, pois nesse mundo capitalista nada se sustenta e se mantém se não há consumo.

A alienação é cada vez maior, a manipulação aumenta à medida da falta de reflexão, a perda de tempo se faz presente a cada desvio do que realmente é importante para o dia a dia de cada um, de cada rua, de cada bairro, de cada cidade, país e, enfim, para todo o mundo, causando uma letargia no precesso de evolução de tudo e de todos.

Aos que se importam e não concordam, cresce a cada dia a insatisfação e a revolta, pois muitas vezes parece difícil sobreviver a tudo isso, pois sufoca, tira o ar e aponta o individualismo e o "salve-se quem puder" como solução.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Faz tempo, hein!

Há algum tempo reluto em escrever, ora pela falta de inspiração, ora pela preguiça de ordenar o pensamento em letras, frases e orações. Bom, depois de passar o dia de ontem entre o trabalho de revisão e a escritura de um longo e-mai – que se deu em algumas horas, mas não de forma contínua, acho até que foi o mais extenso de toda minha vida, fiquei até curioso em relação ao número de caracteres – hoje tenho a marcha engatada para escrever. Mas digamos que estou em terceira marcha, a 60 por hora, na maciota, sem acelerar muito, apenas indo.

Então para manter a velocidade, vou transcrever um pouco do meu pensamento para a escrita daquele longo e-mail já citado, pois julgo este haver algumas ideias interessantes a serem refletidas. Então é isso.

Segue.


Com ímpeto questionador de sempre, e isso é assim desde que me reconheço como ser humano, no decorrer do tempo já acreditei mais em tudo isso ligado à espiritualidade, ética e ao bom caráter humano; em outros tempo acreditei menos, mas creio que minha fé, no geral, nunca desapareceu, no máximo enfraqueceu, e quando isso acontecia a vida se encarregou de fortalecê-la de novo, e acho que vai ser assim pro resto da vida, uma hora a gente acredita mais, noutras menos, mas desistir daquilo em que realmente acredito, jamais! E não tem jeito, o ser humano precisa sim ter alguma fé, e neste caso num sentido completamente desvinculado do aspecto religioso; trata-se da fé no sentido de acreditar "com unhas e dentes" em algo, seja lá no que for. Então se alguma herança até agora me foi deixada, creio que essa tal de fé tenha sido o que de mais valioso minha família deixou para mim. Se um dia descobrir que tudo isso é perda de tempo e que realmente o que importa é se desenvolver a partir das leis da selva da Terra, seja ela natural ou de pedra, em que vence o mais forte custe o que custar, paciência. O tempo não voltará e terei perdido tempo. Mas acredito que viver a partir das bases espirituais na Terra ainda seja o melhor a fazer. Se toda essa filosofia foi desenvolvida para manipular a mente humana e para "adestrar" o maior número de pessoas pelo mundo enquanto outras se aproveitam disso para poder construir impérios baseados no acúmulo de bens materiais, na falta de ética e desrespeito para com o próximo... paciência. Por enquanto não é o que acho, apenas vejo muito se utilizando desta questão para tal manipulação em detrimento do desenvolvimento próprio, egoísta e imoral. Digo isso porque nos dias de hoje vejo muito as pessoas se esconderem por trás da religião para justificarem seus atos e condições, e muitas vezes não concordo com a ideia de apenas se ancorar na religião e suas explicações para não fazer nada em termos "mundanos" e humanos para melhorar a situação por aqui na Terra.

Minha revolta ainda é grande ao enxergar o que poderíamos ser como indivíduos e sociedade e ao mesmo tempo em ver o atraso em que nos encontramos, TODOS nós de alguma forma estamos preso a pensamentos e ações que em muito pouco, ou nada mesmo, contribui no geral para uma vida menos sofrida por aqui. E é aí que tudo se complica de vez. Pois não sei direito hoje em dia no que mais acreditar. Ora penso que tudo está degringolando e que só de vez em quando um raio de luz e de sabedoria aparece por aí, mas em termos gerais é como se a vaca já tivesse ido para o brejo e de nada vai adiantar nossas ações e bons pensamentos, porque tudo está apodrecendo vagarosamente, como um dedo que precisava ser cortado, eliminado do todo, mas que não foi e dia a dia acaba por infectar as outras partes saudáveis até que o todo esteja comprometido.

Mas ora penso de forma mais ligada aos estudos científicos-históricos e percebo que na trajetória desde o surgimento e desenvolvimento da raça humana neste planeta até os dias de hoje há sim de fato a questão da evolução, esta tanto de caráter físico como psicológico. Seria então algo de animador, de otimismo mesmo, entender que no mundo tudo é demorado e que em tudo há o mais e o menos evoluído, e aí o aspecto de que nada caminha bem e muito por causa da brevidade da vida humana no planeta em relação à vida do próprio planeta. Hoje podemos viver até os 100 anos, para o planeta esses 100 anos não significa muito, a não ser que aconteça algo realmente grande e diferente, quebrando então o ritmo de tudo, tranformando significativamente as pessoas e/ou o próprio planeta.

Vivo entre esses dois jeitos de pensar, antagônicos, contrastantes, mas que sempre permeiam meus pensamentos, ora prevalece um – pessimista em relação a quase tudo –, ora prevalece o outro – otimista baseado em aspectos mais cintíficos do que de moral e ética humana. Esse impasse e incoerência dentro da minha mente me transtornam. Tomara um dia consiga resolver isso e acreditar em uma ou em outra definitivamente. Sempre pensando que na vida humana muita coisa não é absoluta, ou seja, a verdade de hoje pode ser o falso amanhã, e vice-versa, porque a reflexão deve sempre ser permanente, deve-se sempre ter o espírito questionador e assim buscar as respostas, que devem ser o mais possível coerentes entre si, como peças que vão se encaixando sem atrapalhar a outra, porque o conjunto é o que importa, mas é através de cada peça que o todo se forma; daí o valor único e equivalente de cada peça.

Para que um compreenda o outro, há a necessidade de uma boa comunicação, explícita e o mais clara possível. Não há mais epaços para não comunicar, de não dizer o que pensa, de se manter em silêncio. Ou pior ainda, de externar algo falso para agradar aos ouvidos de quem ouve, agindo de forma desonesta consigo próprio e para com os outros, em que a insinceridade impera. Nada disso ajuda, ao contrário, atrapalha, e muito. E ficar tentando imaginar o que o outro pensa em relação a qualquer coisa é perder tempo. Não perguntar a opinião do outro é faltar com a consideração e respeito ao outro que também consome oxigênio e tem as mesmas necessidades básicas para viver; é viver isolado numa bolha, e ninguém foi feito para viver numa bolha, então que não construamos uma para nós mesmo e pior, para os outros.

Mas há que se respeitar, acima de tudo, e entender que pensamos de maneira diferente, e neste caso sem julgamentos, principalmente em relação a melhor ou pior, muitas vezes se trata apenas de ser diferente. E se não fosse a diversidade de pensamentos a mediocridade imperaria. Divergir é evoluir, pois da divergência se busca a convergência, o acordo, a solução. Agora teimosia e estupidez não dá pra aceitar.

Imperar não parece ser também a melhor escolha. Respeito, negociação, confiança e convencimento criam as bases sólidas para se construir seja lá o que for.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Dia sem carro?

No dia mundial sem carro, diversas cidades pelo mundo adotaram algum tipo de diferenciação, como por exemplo a disponibilização de mais ônibus, trens ou outro qualquer meio de transporte público. Mas São Paulo, que tem a maior frota de carro do Brasil, o que fez? Ficar olhando o prefeito ou outro político qualquer ir para o escritório de bicicleta soa como uma falsidade-política-marqueteira-eleitoreira, pois de fato não significa nada. Um plano de ação para este dia simbólico deveria ser traçado, divulgado e executado ao lado da população no dia de hoje. Mas por aqui, a incompetência, o descaso e a letargia imperam.

Mas deixemos de lado o aspecto público-estatal e olhemos um pouco para o particular. O que cada um particularmente poderia fazer para contribuir para esse dia mundial sem carro numa cidade como São Paulo, ainda mais com chuva?
Simples: deixar ao menos por este dia o carro na garagem.

Ah, mas está chovendo!
Ah, mas terei de pegar mais de um ônibus parra chegar ao trabalho!
Ah, vou ter que acordar mais cedo e chegar mais tarde em casa!
Ah, vou ter que me sacrificar muito!

Sempre há desculpas e justificativas.
Falta vontade, tem-se preguiça e a alienação impera.

Curioso que para ganhar uns trocos ou realizar algo importante para si se faz o esforço que for necessário, mas para expressar que há sim vontade de mudar algo para que tenhamos um trânsito menos caótico, e consequentemente uma qualidade de vida melhor na cidade, não parece haver empenho.

Pois é, o brasileiro é assim, e o paulistano mais ainda e cada vez mais: individualista, egoísta, espertão e cada vez menos preocupado com o senso coletivo, nem que seja por apenas um dia.

Pensando assim e agindo assim, estamos cada vez mais fadados ao caos.

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Desideri

La mia voglia è di non essere qui.
La mia voglia è di non essere me stesso.
Voglio un'altra vita,
Voglio uscire dall'ombra,
Invece sarò la propria tenebra.

Ho bisogno di stare lieve,
Ho bisogno di tante cose oggi.

Ma c'è una che può risolvere tutto,
Neanche se per alcuni istanti, chi sa per tutta la vita,
Ella. In cui tutto che ancora cerco lo trovo.
La felicità.


(Helder L. Tiso)

Monólogo

Pra quê?
Se parece não surtir efeito!
Insistir é peder tempo?
Ou é aceitar a realidade?
Forças para mudar?
Já não as encontro por aí como antes.
E no que acredito, ainda vale a pena?
Não sei.

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Que fedor!

Está cada vez pior! Lembro-me que principalmente nos dias de sol, as marginais do "Rio" Pinheiros – faz tempo que esse esgoto a céu aberto deixou de ser rio –, devido à evaporação maior nesses dias de calor, ficavam impregnadas de mal cheiro, caracterizado mesmo pelo fedor de fezes remexidas! Um nojo! Mas hoje em dia, mesmo no inverno, até em dias sem sol, tal odor fecal está cada vez mais forte, a ponto de provocar náusea ao transitar de carro pelas vias ao lado, ou pior ainda quando se atravessa uma ponte qualquer por cima desse esgoto todo. Esperar pelo trem nas diversas estações ao longo do "rio" é tarefa árdua! Mais um des

Isso significa que a responsável pelo mínimo tratamento necessário do esgoto antes deste ser despejado no "rio" não está muito empenhada nesta função, ou que então temos uma proliferação de cocôs em grande escala no "rio". Coisa de filme de Hollywood, mas com essa onda de fim do mundo, de destruição de cidades, imagine o roteiro: os coliformes fecais de todos habitantes da cidade – que segundo o IBGE já passam dos 11 milhões – vão para o mesmo lugar, então se unem por estarem cansados de viverem na merda (desculpem o termo, mas não achei outro que tivesse tal exatidão), sofrem mutação por causa de todo lixo químico também despejado no "rio", ganham cada vez mais força e um super monstro químico de cocô surge invadindo a cidade e infectando todos que podem. O fedor predomina, nem mesmo aquelas máscaras para radiação impedem o fedor de penetrar via narinas e infectar toda célula do corpo, tranformando cada habitante numa espécie de zumbi-fecal. Pior que para muita gente nessa cidade ser infectado não faria muita diferença, já que são um monte de m. mesmo, ainda mais por aqueles lados da Assembleia Legislativa, da Prefeitura, da Câmara de vereadores... e por aí vai, pois a m. está por toda parte!

Bom, enquanto isso não acontece, vamos usando máscara, senão para dificultar o contágio da nova gripe, para ao menos embebê-la do melhor perfume para colocá-la no rosto e poder suportar o fedor. E ainda querem fazer uma ciclovia ao lado desse "rio"! Se isso não é viver na m. ao menos é estar ao lado dela!

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

Obrigado por não fumar

Até que enfim! Agradeço desde já a todos aqueles que gostam de ser respeitados por respeitarem a nova lei antifumo no estado de São Paulo, que deveria ser federal por sinal, e que mais um vez mostra São Paulo na vanguarda no que diz respeito à regularização à vida em comum, pudera também, só na capital paulista já são mais de 11 milhões de habitantes.

Não voltar fedendo fumaça, com os olhos irritados e com dor de cabeça foi sempre algo desejado aos não fumantes que curtem vez e outra uma baladinha. Oba! Agora vai ser mais fácil perceber o perfume daquela gata aqui e daquela outra ali, de sentir melhor o cheiro daquilo que se come sem falar na perspectiva de melhora da saúde daqueles que trabalham na noite.

Mas pensando bem, do jeito que os fumantes em geral são mal educados e egoístas – e isso pode ser percebido quando atiram bitucas à rua pelas janelas dos carros ou a pé mesmo, ou quando sopram a maldita fumaça bem na sua cara – ainda tenho dúvidas do cumprimento desta nova lei, que teve de virar lei dado aos comportamentos desrespeitosos e egoístas daqueles que fumam perante aqueles que não fumam.

E que não venham uns e outros a dizer que a lei é preconceituosa e que prejudica e exclui de alguma forma aqueles que fumam. Não é tão difícil deixar a mesa do buteco por alguns minutinhos para ir fumar onde a fumaça produzida não fique presa em algum ambiente comum a todos.

Então, obrigado por não fumarem do meu lado! Obrigado pelo respeito.

E sem dúvida, serei mais um fiscal onde estiver. Vá poluir o seu pulmão longe de mim!

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Como se perde!

Como se deixa de gerar riqueza nesse País!

Não é mais aceitável, mas possível ainda é. A falta de instrução, de educação dentro de casa e do mínimo do desenvolvimento do intelecto de cada um afetam muito a economia, cada vez mais desapegada dos aspectos sociais e que apenas relaciona números e estatísticas, levando em conta as cartilhas do capital, do lucro e agora na moda a tal sustetabilidade e respeito ao meio ambiente, que é muito mais um golpe publicitário do que uma ação efetiva de fato.

Perde-se muito por se perder tempo! Já dizia o ditado: "tempo é dinheiro"! E como se perde tempo por não saber se comunicar, por não saber onde é, por não saber procurar, por não saber ouvir, por não saber um monte de coisa. Perde-se mais ainda por não se perceber o quanto se perde!

Tem gente que não sabe onde está o próprio nariz!
Pior! Tem gente que não sabe o que é nariz!

E os que sabem, dia a dia têm que exercitar a paciência!

Haja paciência!!!

terça-feira, 21 de julho de 2009

Não fale tanto, escute mais. Tudo tem seu tempo!

Provavelmente, você, caro leitor(a), já deve ter se deparado com esta situação, PRINCIPALMENTE em reuniões em ambiente de trabalho, mas também muito presente no dia a dia.

Imagine então a seguinte situação.

Você está falando sobre alguma coisa, tentando da melhor maneira que julga dizer algo para alguém (seu interlocutor ou alguém que está lhe ouvindo, no caso de haver mais de uma pessoa) e então este alguém mal deixa você terminar a frase ou seu pensamento e mete a própria voz "em cima da sua", numa tentativa de demonstrar (muitas vezes adivinhar) que já sabe o que você vai dizer ou de demonstrar que entende do assunto, numa tentativa de autovalorizar-se perante você ou outro que também está a ouvir.

O ato de interromper repentinamente quem está tentando passar alguma mensagem, ou que está simplesmente falando sobre algo, é de mau gosto, de falta de educação. Também evidencia um comportamento cada vez mais cotidiano de cada vez mais pessoas: o de pouco se dispor a escutar e de muito querer falar.

Sabemos que numa conversa de bar, em roda de amigos, em passeios... muitas vezes há que se interromper quem fala para não se perder o "fio da meada", o "time" da piada ou fazer o comentário certeiro, ou simplesmente para dar continuidade à conversa concordando ou discordando, ou apresentando nova perspectiva ao assunto em questão. O fato é que nessas conversas isso pode ocorrer sem problemas, mas em ambiente mais profissional, ou acadêmico, ou quando não se tem intimidade com o interlocutor, deve-se respeitar quem fala e esperar o término da fala para introduzir a sua. Mesmo que seja para demonstrar seu conhecimento sobre aquilo que está escutando, deixe o outro terminar para iniciar a sua fala.

Portanto, escute mais. Perceba, entenda, espere, não seja mal educado(a), atirado(a), esnobe, ansioso(a) ou inconveniente. Procure respeitar, ao menos, o tempo do outro no que ele tem a dizer.
Todos ganham assim! Principalmente a boa comunicação.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Why? Don`t know!

Por que sempre temos que dar um julgamento acerca de tudo que acontece ao redor?
Por que a necessidade de ter de bate-pronto uma opinião sobre tudo?
Por que, ainda, sair por aí dizendo o que acha e o que não acha, mesmo se ninguém te perguntou nada?
Por que falar mais do que prestar atenção ao que é dito?

Eu não sei.
E muito menos sei por onde começar a busca por respostas.

Quem disse que toda pergunta tem que ter uma resposta?
Que pena que dizer "não sei" é tão temido ou vergonhoso. Pior é ouvir: "Ainda não sei, vou ao Google e descobrirei.".
A humanidade emburrece na medida em que toma como resposta e verdade absoluta as opiniões de outrem sem o mínimo de reflexão acerca da questão em si. Se diziam: "Cuidado, papel aceita qualquer coisa.", imagine a internet então!

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Muita pressa, pouca educação

Representação de simpatia, educação e gentilieza no trânsito, cada vez mais raras na cidade de tanta pressa.


Um dos males que temos aqui em São Paulo é o trânsito. Isso é unânime. E mais uma vez este é um mal que provém do comportamento humano e não de deficiêcias estruturais como buracos no asfalto, má sinalização, iluminação etc. Mais uma vez o egoísmo, o olhar quase que somente para o próprio umbigo, é o culpado por tantos problemas, agora e já de algum tempo até para locomoção, o simples ir e vir. Imagine só, para se locomover com uma máquina, o carro, é preciso saber o que está acontecendo 360 graus ao redor, além da necessidade de fazer cálculos rápidos referentes às diversas distâncias e velocidades, referentes a si próprio e aos outros ao redor, aquelas coisas da física, sabe?! Das quais muitos dizem "poxa, para que eu tenho que aprender isso se nunca vou usar?" E muitos, mas muitos mesmo, não usam! Não que se deva fazer cálculos e mais cálculos, mas ajuda muito saber manter a distância do outro, de quando acelerar e frear, de calcular mentalmente uma tangente para se fazer uma curva e não fechar ou avançar uma outra faixa etc.

Guiar hioje em dia em São Paulo não é para qualquer um. Com esse comportamento egoísta da maioria dos condutores e a falta de educação destes, tanto de conceitos físicos como a de comportamento humano, como a gentileza, é sempre uma aventura ao tirar o carro da garagem.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Venda e compre um bem maior

Estando cotidianamente inserido na publicidade e propaganda, tive contato com um filme vencedor de oito leões no Festival de Cannes, prêmio dado às peças e campanhas publicitárias que se destacaram. Este filme genial pode ser visto através do link:

http://www.leoburnett.pt/work.php?id=003

O filme, para os da propaganda, ou comercial, para os que apenas assistem, conseguiu unir questões relevantes para a própria propaganda e para os envolvidos na criação e desenvolvimento dela: a necessidade de venda, como objetivo necessário e principal; e o importante papel e diferença que ela pode desempenhar no mundo de hoje: uma propaganda mais humanizada e que reflete o mundo e costumes, não somente comercial ou egocentrista em sua arte para aqueles que a fazem e trabalham com ela, afinal só existe propaganda porque existe algo a vender e um consumidor a comprar, e consumidor antes de tudo é humano, que pode sim ser incentivado através da propaganda a fazer alguma reflexão importante a cerca do mundo em que vive e não somente a ser apenas um consumidor de algum produto. E isso foi conseguido com esse filme. A ideia é fantástica: ao invés de vender uma arte num papel em forma de um cartão de Natal, o "produto" vendido substituto ao cartão é algo abstrato, mas ao mesmo tempo concretizado quando se sai com uma sacola da loja, fisicamente estruturada como uma outra qualquer que conhecemos. O "produto" vendido-comprado foi a manutenção da esperança em ajudar humanos, tanto daquelas que receberam a doação como daquelas que fizeram a doação. Aquele que comprou teve a sensação de ajudar, de ter feito um bem a outro, de ter o sentimento de felicidade e de "dever cumprido", sentimentos muito necessários para o ser humano em sua essência. Aquele que vendeu também ficou feliz, por ter vendido e por ter ficado feliz por ter visto mais um cliente satisfeito em adquirir algo que o satisfez.

Ficam duas reflexões. A primeira concerne à necessidade de existência da propaganda mais humanizada que cumpre com seu objetivo de vender partindo de uma reflexão mais humana e não apenas comercial ou artística. E a segunda que diz respeito ao fato da maioria das pessoas só enxergar a humanidade a partir de algo que as humanizem, fazendo-as perceber que o mundo e muitos nele precisam de ajuda. Já era algo para ser percebido desde os tempos de educação pelos pais até a tomada de consciência em anos escolares, ainda mais em tempos da chamada "era da informação". Ah, a educação pelos pais dentro de casa(...)! No Brasil, esta, em grande parte, é prejudicada pela constante ausência dos pais, porque estes devem trabalhar para garantir o mínimo, muitas vezes, para o sustento familiar, e também pela falta nos pais dos valores humanos essenciais para a formação de cada ser humano, deixando espaço para a infiltração e solidificação dos valores que a danosa televisão brasileira transmite e empreguina à maioria das pessoas que a vê dia após dia. Ah, a escola de hoje(...)! Mais uma vez, no Brasil, com exceção de professores-heróis e de poucos colégios caros, a educação do Estado serve muitas vezes como distração para aqueles que lá estão, dada a insuficiência de investimentos, de métodos e conteúdo.

Portanto, o espaço a preencher existe: trata-se da mente humana. E já que de algum tempo este espaço está cada vez mais vazio ou pleno de insignificâncias, no Brasil, principalmente, campanhas publicitárias como a do filme podem e devem cada vez mais tomar espaço na mídia, principalmente na televisão, a mídia mais vista pela população brasileira. Muitas vezes, para o mundo em geral, a propaganda se torna vilã, acarretando em consumo desnecessário de coisas desnecessárias, mas ao contrário, esta propaganda mais humanizada, mesmo ainda na categoria de exceção à regra, é do bem e para o bem, tanto daquele que vende quanto daquele que compra.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Inacabado



Por que estamos cada vez mais distantes das coisas que mais importam?

A reflexão aqui é feita a partir do seguinte pensamento: imagens como esta, tão naturais e espalhadas por todo o planeta, e com suas variações geográficas que obviamente tornam cada uma diferente da outra, são tão mal absorvidas, ou até ignoradas, por grande parte da população que infelizmente por conta deste distanciamento entre humano e natureza servem muitas vezes apenas como cenários para cenas de filmes, ou imagem decorativa da área de trabalho do computador daquele que vive em uma grande metrópole e trabalha oito ou mais horas por dia, cinco ou seis dias da semana. O que deveria ser sempre olhado, absorvido, apreciado e por que não agradecido hoje serve como algo muitas vezes apenas representativo.

As sensações e reflexões tão importantes a partir da imersão do indivíduo em uma dessas lindas paisagens naturais são cada vez mais deixadas de lado da vida cotidiana, principalmente por aqueles que vivem em grandes centro urbanos e muitas vezes também por aqueles que são privilegiados por algum lindo cenário, mas dada a dependência cada vez maior do humano em relação aos chamados industrializados o indivíduo perde o contato com a natureza e não presta mais atenção ao que realmente importa. Cada vez mais poucos são capazes de refletir a respeito do desenvolvimento do mundo, da raça humana e das suas íntimas relações de coexistência. Mas isso não será por causa da inversão do que realmente importa? Sim, o que importa não está mais na natureza e sim nos supermercados, internet, shoppings e vitrines. O que importa está dentro dos prédios de vidro. O que importa está em espaços virtuais. O que importa não importa mais.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Até quando?

Recebi via e-mail e acho interessante deixar à disposição as informações do texto.

Interessante também pensar na sua construção. Não afirmo que seja assim neste exemplo, mas a ideia de dizermos o que pensamos a partir da "invenção" de um personagem é muito legal, e bem difundida no desenvolvimento da literatura. E afinal, quem expõe as ideias é o personagem ou o próprio escritor? Essa dúvida é genial!

Aqui, talvez tenha sido essa a escolha, dado o vínculo dele com uma ou outra emissora de televisão, que usa sim da prática da censura em diversas formas.
E ainda falam em liberdade de imprensa e de expressão.
Mas ninguém quer perder seu emprego, não é?!!!

Boa leitura.


Carta de um americano ao jornalista Alexandre Garcia.

“Caros amigos brasileiros e “ricaços“

Vocês brasileiros pagam o dobro do que os americanos pagam pela água que consomem.
Embora tenham água doce disponível, aproximadamente 25% da reserva mundial de água doce está no Brasil.
Vocês brasileiros pagam 60% a mais nas tarifas de telefone e eletricidade. Embora 95% da produção de energia em seu país seja hidroelétrica ( mais barata e não poluente ).
Enquanto nós, pobres americanos, somente podemos pagar pela energia altamente poluente, produzidas por usinas termoelétricas à base de carvão e petróleo e as perigosas usinas Nucleares.

E por falar em petróleo...

Voces brasileiros pagam o dobro pela gasolina, que ainda por cima é de má qualidade, que acabam com os motores dos carros, misturas para beneficiar os usineiros de álcool. Não dá para entender, seu país é quase autosuficiente em produção de petróleo (75% é produzido aí) e ainda assim tem preços tão elevados. Aqui nos EUA nós defendemos com unhas e dentes o preço do combustível que está estabilizado a vários anos US$ 0,30 ou seja R$ 0,90. Obs.: gasolina pura, sem mistura.

E por falar em carro...

Voces brasileiros pagam R$ 40 mil por um carro que nos nos EUA pagamos R$ 20 mil. Voces dão de presente para seu governo R$ 20 mil para gastar não se sabe com que e nem aonde, já que os serviços públicos no Brasil são um lixo perto dos serviços prestados pelo setor público nos EUA. Na Flórida, caros brasileiros, nós somos muito pobres; o governo estadual cobra apenas 2% de imposto sobre o valor agregado (equivalente ao ICMS no Brasil) , e mais 4% de imposto federal , o que dá um total de 6%.
No Brasil vocês são muito ricos, já que afinal concordam em pagar 18% só de ICMS.

E já que falamos de impostos...

Eu não entendo porque vocês alegam serem pobres, se, afinal, vocês não se importam em pagar, além desse absurdo ICMS, mais PIS, CONFINS, CPMF, ISS, IPTU, IR, ITR e outras dezenas de impostos, taxas e contribuições, em geral com efeito cascata, de imposto sobre imposto, e ainda assim fazem festa em estádios de futebol e nas passarelas de Carnaval. Sinal de que não se incomodam com esse confisco maligno que o governo promove, lhes tirando 4 meses por ano de seu suado trabalho.
De acordo com estudos realizados, um brasileiro trabalha 4 meses por ano somente para pagar a carga tributária de impostos diretos e indiretos.

Segue...

Nós americanos lembramos que somos extremamente pobres, tanto que o governo isenta de pagar imposto de renda todos que ganham menos de US$ 3 mil dólares por mês (equivalente a R$ 7.300,00), enquanto aí no Brasil os assalariados devem viver muito bem, pois pagam imposto de renda todos que ganham a partir de R$ 1.200,00. Além disso, vocês tem desconto retido na fonte, ou seja, ainda antecipam o imposto para o governo, sem saber se vão ter renda até o final do ano. Aqui nos EUA nos declaramos o imposto de renda apenas no final do ano, e caso tenhamos tido renda, aí sim recolhemos o valor devido aos cofres públicos. Essa certeza nos bons resultados futuros torna o Brasil um país insuperável.

Aí no Brasil vocês pagam escolas e livros para seus filhos, porque, afinal, devem nadar em dinheiro, e aqui nos EUA, nós, pobres de país americano, como não temos toda essa fortuna, mandamos nossos filhos para as escolas públicas com livros gratuitos. Vocês, ricaços do Brasil, quando tomam no banco um empréstimo pessoal, pagam POR MÊS o que nos pobres americanos pagamos POR ANO.

E por falar em pagamentos...

Caro amigo brasileiro, quando você me contou que pagou R$ 2,500.00 pelo seguro de seu carro, ai sim eu confirmei a minha tese: vocês são podres de rico!!!!!!!!
Nós nunca poderíamos pagar tudo isso por um simples seguro de automóvel. Por meu carro grande e luxuoso, eu pago US$ 345,00. Quando você me disse que também paga R$ 1.700,00 de IPVA pelo seu carro, não tive mais dúvidas. Nós pagamos apenas US$ 15,00 de licenciamento anual, não importando qual tipo de veículo seja. Afinal, quem é rico e quem é pobre?

Aí no Brasil 20% da população economicamente ativa não trabalha. Aqui, não podemos nos dar ao luxo de sustentar além de 4% da população que esta desempregada.
Não é mais rico quem pode sustentar mais gente que não trabalha???

Comentários:

Caro leitor, estou sem argumentos para contestar este ianque. Afinal, a moda nacional brasileira é a aparência. Cada vez mais vamos nos convencendo de que não é preciso ser, basta parecer ser. E, afinal, gastando muito, a gente aparenta ser rico. Realmente é difícil comparar esta grande nação chamada EUA que desde o seu descobrimento teve uma colonização de povoamento, com nosso país que foi colônia de exploração por mais de 300 anos, com nossas riquezas sendo enviadas para Portugal. E hoje ainda sofremos com essa exploração, só que dos próprios governantes que pilham e enviam nossas riquezas para suas contas bancárias em paraísos fiscais. E não fazemos nada para promover uma mudança radical de atitudes, conceitos e afirmação de nossa dignidade. Precisamos sair deste comodismo que estamos vivendo ou o sonho do País do futuro será apenas um ideal na boca dos demagogos que estão no poder.

Assina: Alexandre Garcia.

“Não se trata de sermos um país rico, mas sim de uma República de BANANAS!!!!!!!!!!!!!!”

Leiam e passem adiante.
O objetivo é fazer chegar esta mensagem ao máximo de pessoas para sensibilizar e conscientizar este povo brasileiro que aceita tudo que o governo dita, sem contestar quase nada.

sexta-feira, 3 de abril de 2009

Conversinha furada! A nova colonização!

Antes, para conhecimento, segue a matéria.

Espanhóis querem comprar 100 mil hectares da Amazónia.
Objectivo é criar uma reserva natural administrada por comunidades indígenas.

Amazónia

Uma ONG (Organização Não Governamental) que reúne cientistas espanhóis pretende comprar mais de 100 mil hectares na Amazónia para a criação de uma reserva natural administrada pelas comunidades indígenas, refere a EFE.

«A história da Amazónia passou por séculos de esquecimento, e quando alguém se lembrou da região os resultados foram catastróficos, porque os brancos nunca conversaram com os indígenas», afirmou o pesquisador Javier Lobón, do Conselho Superior de Pesquisas Científicas (CSIC) e membro da ONG Manguaré.

Segundo os responsáveis pelo projecto, a reserva natural fica entre a cidade colombiana de Leticia e o Parque Nacional de Amacayacu, situado na fronteira com o Brasil e o Peru, nas margens do rio Amazonas.

A região para onde está prevista a criação da reserva tem 110 espécies de mamíferos e 500 de aves.

«Muitos indígenas estão extremamente preocupados», afirmou Lobón, pois as políticas de integração fizeram com que algumas etnias perdessem a sua identidade. «A prova disso é o facto de que, quando entram em contacto com a civilização, a primeira coisa que os indígenas fazem é instalar antenas de televisão e, com elas, a cosmologia ocidental», referiu o especialista.

O projecto piloto, iniciado há alguns meses, acontece num local com 80 hectares.

Os promotores da iniciativa esperam conseguir uma parte «suficientemente grande para conservar a cultura indígena e os ecossistemas», através da compra de terras de madeireiras e através de partes cedidas pelos governos do Brasil, Colômbia e Peru. «Não é fácil conseguir escrituras que certifiquem a propriedade do território, mas conhecemos os moradores e colaboramos com associações locais», especificou Lobón.

Com um orçamento inicial de 240.730 dólares americanos, os membros da ONG esperam conseguir financiamento com a ajuda de algumas entidades e organismos oficiais.


Agora temos que engolir esta. Primeiro, há a necessidade de dizer que o espaço que não é corretamente preenchido corre o sério risco de ser preenchido erroneamente. Isto se verifica neste caso, em que o Estado brasileiro, principalmente, ou mesmo ONGs nacionais, não assumem um espaço na luta da preservação da autonomia brasileira em relação ao próprio território e o que está contido neste. Em se tratando de qualquer pedaço de terra na Amazônia, o assunto é mais sério ainda. Devido à riqueza presente no referido território, há o interesse de muitos em ter a posse da terra para desenvolvimentos diversos, entre eles os medicinais e farmacêuticos: a nova-velha máfia capitalista de escravisar a humanidade a partir da venda de remédios visandos sempre o lucro.

É fato conhecido que pela ausência da presença do Estado na Amazônia há índios que hoje falam inglês e tupi! Como "donos" da terra, só eles, respaldados pela FUNAI, controlam o acesso do homem branco à "terra prometida". A situação é séria e requer intervenção do Estado, antes que este tenha que o fazer com a presença do Exército, como no Rio de Janeiro, neste caso por outros motivos. O mundo acha que a Amazônia é patrimônio mundial, em alguns termos, e poucos, pode até ser, ainda mais pela falta de seriedade que o Estado brasileiro tem com o tema; mas antes de ser mundial é sim brasileiro. E que isso se faça valer, antes que seja tarde, dada a vontade de nossos governantes em negociar e vender o que é de fato nacional.

E como nestes últimos dias vem sendo lembrada a data de morte de cantor e poeta Cazuza, uso parte da letra da música O tempo não pára - com acento sim! - para ilustrar alguns argumentos:

Eu vejo o futuro repetir o passado (nova colonização dos índios da Amazônia em pleno 2009!)
Eu vejo um museu de grandes novidades (os mesmos no poder, mas novas negociatas)
O tempo não pára
Não pára, não, não pára.

Transformam o país inteiro num puteiro
Pois assim se ganha mais dinheiro.

(este verso se encaixa muito bem para ilustrar o conteúdo da nossa TV e seu poder na formação da "cultura" brasileira)

E por aí vai.







quinta-feira, 2 de abril de 2009

Manifestações em Londres

Sabendo das manifestações contra o chamado G20 (grupo dos países mais ricos do planeta e alguns chamados emergentes, do qual o Brasil faz parte), pode-se pensar sobre a morte que ocorreu em tais manifestações em Londres. Quem afinal estava lá na manifestação? Ou seja, que tipo de gente estava lá se manifestando contra o G20? A dúvida reflete a situação atual das grandes capitais europeias: muitos imigrantes, que procuravam alguma melhoria de vida, estão perdendo os empregos por causa da tal crise. No caso de Londres, imaginem o genuíno inglês indo à rua para ser contra ou a favor ao G2o! Para o verdadeiro inglês, talvez haja alguma redução em algum orçamento ou luxo depois da instalação da crise, mas para aquele imigrante que perdeu o emprego a situação fica muito ruim. Temos como exemplo a situação de muitos que hojem vivem como pedintes e mendigos, muitos brasileiros por sinal, no Japão. Portanto, mesmo sem estar por lá ou ouvir jornalistas a respeito das manifestações, tenho certeza de que a expressa maioria dos manifestantes era sim de imigrantes ou filhos destes, além daqueles idealistas e mais esclarecidos, ingleses ou não, que enxergam a real situação a que chegamos, situação que não podemos mais sustentar. E sobre isso vide o exemplo da faixa estendida em plena ponte Rio-Niterói: "Clima e Pessoas em primeiro lugar", fazendo menção ao que deve ser discutido na reunião do G20; um protesto contra o aspecto fracionado econômico do mundo dos negócios que preenchem as pautas das discussões deste grupo.

O que fica claro é que como sempre "a corda estoura sempre no lado mais fraco". Não li e nem vou ler sobre a morte do manifestante, embora acredite muito que não foi um "Sir" genuinamente inglês que morreu na manifestação; como também não foi um genuíno inglês que morreu assassinado na estação do metrô em Londres, mas "deixa pra lá", foi apenas mais um imigrante, e brasileiro ainda, que morreu. Mas quando uma menina inglesa desaparece no Algarve, em Portugal, todos se mobilizam e sentem muito, afinal, ela era genuinamente inglesa.

quinta-feira, 26 de março de 2009

Mais atual do que nunca!

Impressionante como existiram pessoas muito à frente do seu tempo em que viveram. Visionárias? Algumas sim. Mas a maioria ao menos sensível ao que acontece ao redor.

Até quando viver assim? Como nessa letra de música.

Fica a reflexão, ao menos.

Sinal Fechado,

Por Elis regina,

Composição de Paulinho da Viola.

-Olá, como vai?
-Eu vou indo, e você, tudo bem?
-Eu vou indo, correndo, pegar meu lugar no futuro, e você?
-Tudo bem, eu vou indo em busca de um sonho tranqüilo...
-Quem sabe?
-Quanto tempo!
-Pois, é quanto tempo!
-Me perdoe, a pressa é a alma dos nossos negócios!
-Ah, não tem de quê! Eu também só ando a cem!
-Quando é que você telefona?
-Precisamos nos ver por aí!
-Pra semana, prometo, talvez nos vejamos.
-Quem sabe?
-Quanto tempo!
-Pois, é quanto tempo!
-Tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das ruas.
-Eu também tenho algo a dizer, mas me foge à lembrança...
-Por favor, telefone, eu preciso beber alguma coisa rapidamente!
-Pra semana...
-O sinal...
-Eu procuro você!
-Vai abrir, vai abrir!
-Prometo...
-Não esqueça, por favor!
-Não esqueça, não esqueça, não esqueça, não esqueça!
-Adeus!


Mas a maioria se esquece, como se o tempo não fosse acabar, como se a vida não tivesse um fim. E deixam o que é de mais valioso para depois. Mas muitas vezes, o depois não dá tempo!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Ah, franceses!

Imagem de: http://noticias.uol.com.br/album/090319_album.jhtm?abrefoto=14

Não é à toa que a Revolução Francesa se deu na França. É lógico que ela só se chama francesa porque foi feita em território francês! Mas há de fato algo diferente naquele lugar e naquele povo que remete à alguma, ou muitas, vanguarda. Sem fazer muita busca em referências históricas, é possível verificar alguns acontecimentos pertinentes ao aspecto de vanguarda que aconteceram na França. A Revolução Francesa é considerada como o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea, que aboliu a servidão e os direitos feudais e que proclamou os princípios universais de "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" (Liberté, Égalité, Fraternité), frase de autoria de Jean-Jacques Rousseau (1712-1778), filósofo francês que escreveu Do Contrato Social, uma das obras que influenciaram as mudanças na França daquela época, assim como Diderot (1713-1784), que se dedicou à ética trabalhista, e Montesquieu (1689-1755), filósofo francês que se notabilizou pela sua teoria da separação dos poderes do Estado (Legislativo, Executivo e Judiciário), para qual exerceu importante influência sobre diversos textos constitucionais modernos e contemporâneos, tendo como escrito mais importante Do Espírito das Leis (1748).

Obviamente que houve outros filósofos também importantes de outras nacionalidades que influenciaram por demais as mudanças no mundo. Mas o que acontece hoje, literalmente hoje (19/03/09), na França com a greve geral que conta com o apoio de cerca de 75% dos franceses em manifestação contra as falácias decorrentes do continuismo das práticas capitalistas e suas consequentes mazelas, culminando na atual crise, é de se aplaudir, ou melhor, de ser seguido como modelo. Há que se ir para as ruas e ao menos expressar a indignação perante as decisões do Estado, principalmente, que sempre favoreceu as grandes corporações, o sitema financeiro e os banqueiros ao invés de zelar um pouco mais por alguma decência social através da garantia de emprego, saúde e educação. E desde que a tal crise se instalou, não se viu até hoje um movimento com tamanha adesão da população em nenhum outro lugar no mundo, fato que mais uma vez aponta para a vanguarda francesa.

Se na frança, que não possui tamanhos problemas sociais como o Brasil, acontece tal movimento, por que aqui, que há toda espécie de mazela social, não acontece? Porque historicamente e culturalmente não estamos acostumados a ir às ruas ao menos para expressar nossa indignação. Em termos gerais, em se tratando de Brasil como um todo, são muito poucos os que têm consciência para tal ato, e destes poucos, muito menos estão em posição de "formadores de opinião" ou de capacitados, ou então com certo carisma para contagiar outras pessoas que por falta de instrução e conhecimento histórico das mudanças no mundo sequer entendem o que acontece nos dias de hoje.

Onde estão agora os líderes e esclarecidos sindicalistas, esquerdistas e os prós mudanças sociais? Por que não há uma chamada a um movimento ao menos parecido, na tentativa de influenciar beneficamente aqueles que já são tão maleficamente influenciados? Onde estão os líderes da luta por mudanças sociais?

Já que não podemos ser vanguarda neste aspecto de manifestação social, que se copie de outros lugares o que é bom e não só o que é ruim.

É... é uma pena que eu não possa ver este tipo de manifestação no país que tem tudo para ser líder mundial se não estivesse tão preso às suas próprias individualidades e ignorâncias.

Parabéns, franceses! Ainda há muito o que devemos aprender com vocês.

terça-feira, 17 de março de 2009

Beija, beija, tá calor, tá calor!

Ah, então você gosta de ir a baladas para beijar?! Ou então quem sabe goste de ir às tais micaretas e sair beijando todos ou todas que aparecerem pela frente. Hum, que gostoso, não é?!!! Mas o lado sombrio desse tipo de prática pode aparecer a qualquer um beijoqueiro de balada.

Estava eu num almoço qualquer quando ouvi a história de uma garota que beijou um cara na balada e que depois de alguns dias teve de ir ao hospital para cuidar de pequenos ferimentos nos lábios. E para surpresa da moça, mas diga-se de passagem de qualquer um, o médico disse a ela para procurar a polícia e quem havia beijado para certa investigação, pois o diagnóstico afirmava que aquelas feridas nos lábios eram provocadas por bactérias que só estão presentes em cadáveres. Ual!!!

Será que se tratava de um morto muito louco na balada? Ou da volta dos mortos vivos?

Não! Depois de alguma investigação, a polícia acabou por invadir a residência do sujeito que a moça havia beijado na balada e descobriu um ou outro cadáver em sua casa. Será então que o contágio se dava pelo fato do rapaz manter algum tipo de relação com alguém já morto, ou se tratava apenas de contaminação a partir da presença deste dentro de uma casa?

O fato é que se verdade ou não, há que se ter muito cuidado com qualquer espécie de troca de fluidos corporais hoje em dia! Muitas pessoas estão cada vez mais praticando coisas estranhas, vide o austríaco réu-confesso das práticas de estupro, incesto e cárcere privado. Além do contínuo aumento de contaminações sexualmente transmissíveis às mulheres e homens casados de meia idade para cima, já com filhos e relação de muitos anos. Que coisa!

quinta-feira, 12 de março de 2009

Voltar atrás segue-se adiante.

Quem dera pudesse fechar a porta de passagem do conhecimento. Quem dera pudesse viver à sombra da ignorância. Quem dera não estivesse preso à tecnologia e sua viciante escravização pela busca interminável e cada vez mais rápida por manter-se atual. Quem dera não soubesse dos tantos problemas que temos hoje no mundo, que começam dentro de cada um e se juntam ao externos, passando pelas relações em família dentro de casa – ou pela solidão de se viver sozinho nela – depois bate naqueles relacionados ao(s) vizinho(s), encontra com outros do prédio em que se mora, rebate em mais outros tantos da sua rua, bairro, depois cidade, estado, país e acaba num mundo, cada vez com mais problemas que soluções. Va bene, podes achar que se trata de pessimismo; chame do que quiser, eu chamo de realidade. Cada vez mais ouvimos reclamações e lamentações. E tenho certeza de que muito se resolveria pelo simples fato de viver de forma mais simples e com menos pressa, quiçá nenhuma. Mas já que não dá mais para fazer o caminho de volta, quer dizer, possível isto é, mas parece não ser muito desejado, melhor seria não ter consciência de tantas coisas. Que tal viver embriagado permanentemente seja lá com que substância for e ficar preso ao mundo paralelo? Ou então não ler mais jornal, não assistir ao Jornal Nacional, não ouvir rádio, não comprar mais revistas e ir morar num pedaço de terra ao lado de uma mulher que te acompanhe e que cuide de você assim como você dela e plantar aquilo necessário para o alimento até um dia morrer? Acho que não dá mais, já estamos por demais entorpecidos com as mazelas, vícios, manias, visão distorcida e egoísta de tudo e de nós mesmos.

Há certos caminhos que não se pode fazer de novo e muito menos voltar atrás.

Quem sabe numa próxima a gente acerta mais do que erra, né?!!! Mas aí acho que não seríamos mais humanos.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

A crise sugundo Einstein

Recebi via e-mail e achei interessantíssimo. Concordo!

"Não pretendemos que as coisas mudem, se sempre fazemos o mesmo. A crise é a melhor bênção que pode ocorrer com as pessoas e países, porque a crise traz progressos. A criatividade nasce da angústia, como o dia nasce da noite escura. É na crise que nascem as invenções, os descobrimentos e as grandes estratégias. Quem supera a crise, supera a si mesmo sem ficar 'superado'. Quem atribui à crise seus fracassos e penúrias, violenta seu próprio talento e respeita mais aos problemas do que às soluções. A verdadeira crise, é a crise da incompetência. O inconveniente das pessoas e dos países é a esperança de encontrar as saídas e soluções fáceis. Sem crise não há desafios, sem desafios, a vida é uma rotina, uma lenta agonia. Sem crise não há mérito. É na crise que se aflora o melhor de cada um. Falar de crise é promovê-la, e calar-se sobre ela é exaltar o conformismo. Em vez disso, trabalhemos duro. Acabemos de uma vez com a única crise ameaçadora, que é a tragédia de não querer lutar para superá-la."

Albert Einstein

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Quem é o palhaço afinal?

Não que seja um apreciador de fast-food, mas não tem jeito, o cerco é tão grande que somos em algum momento vencidos uma ou mais vezes pela "trash-food". E em todas essas derrotas, principalmente depois de comer um Big Mac, vem o arrependimento. De algum tempo para cá, faz-se cada vez mais à vista a diminuição do citado hambúrguer e o aumento do seu respectivo valor na hora do pagamento no caixa. Para quem tem ao menos 20 anos – e se prestou atenção alguma vez no dito dois hambúrgueres, alface queijo e molho especial, cebola e picles num pão com gergilim – é possível perceber a involução disso tudo. Para pessoas normais, de estômagos comuns em relação ao tamanho, há pouco tempo era difícil chegar ao fim da comilança do hambúrguer porque ele era realmente grande. Hoje, se não fosse pelo líquido e pela batata, comeríamos um número 1 e ficaríamos muito facilmente com fome. Historicamente o sanduíche vem diminuindo de tamanho, e dimunuiu em altura, largura e quiça no sabor, mas seu preço, ao contrário, sempre vem aumentando. Isso é perceptível também na sua embalagem. Antigamente havia a necessidade de "viciar" aquele que consumia, dando aquela sensação de estar "entupido" de "comida", e a partir apenas do hambúrguer em questão. A loja precisava fidelizar seus clientes, logo tinha a necessidade de oferecer um bom e generoso produto, e por um preço não muito alto, já que havia a necessidade de popularização da loja e não apenas destinar seus produtos a uma elite venerada pelo sonho da Disneylandia e outros aspectos norte-americanos. Hoje, esteja com fome, coma apenas o "Small" Mac e veja se ele te satisfaz!

E todo mundo reclama, afinal a classe média, principalmente, que consome muito em shoppings e drive-throughs fast-foods não é alienada, e percebe que está cada vez menor o hambúrguer mais famoso até então, mas como bons brasileiros favoráveis às doutrinas neoliberais não cobram nada de quem o produz e assim segue o jogo. Mas antes fosse uma política exercida apenas pelo produtor desses tantos números de "comida". Nas prateleiras dos supermercados também é possível notar de tempos em tempos o continuismo da diminuição do produto oferecido e o aumento do seu preço.

O palhaço continua o mesmo. E continua rindo. Pode?!!!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

Hardcore still lives!

Depois de 12 anos de espera, tocou ontem no Brasil, em São Paulo, a banda Earth Crisis, uma das mais influentes da cena hardcore Straight Edge dos anos 90. Cabe explicar que o movimento Straight Edge é um modo de vida associado à música Punk/Hardcore. Ele defende a total e perene abstinência em relação ao tabaco, álcool e as chamadas drogas ilícitas. Algumas pessoas tendem a associá-lo à vida sexual regrada, sem promiscuidade, mas isto não faz parte do foco inicial, e estas pregam o sexo pelo amor.

Movimentos à parte, vamos ao show. Parecia de fato que havia uma presença predominante dos straight edges, mas era possível notar que estava lá mesmo quem gosta do som da banda. A casa não estava cheia. Uma pena. Tocaram para mais gente na cena hardcore na Argentina e no Chile. Aqui em São Paulo existia uma cena mais forte nos anos 90. Outras cidades do Brasil também apresentavam suas respectivas cenas, com destaque para a cena de Curitiba, que se hoje não é maior e mais unida do que a de Sampa não me surpreende por isso. Um problema que sempre existiu foi a incoerência no movimento hardcore paulistano. Com a crescente evolução do movimento Straight Edge, acabou acontecendo um "certo racha" na cena hardcore, ou seja, existia a cena hardcore e a cena Straight Edge. Quantas vezes em shows foram vistas brigas por causa dessa diferença. De fato, houve a segregação, o desrespeito, a intolerância e por fim a estupidez. Tudo ao contrário do que o movimento, principalmente o mais influente, o NYHC ( New York HardCore), pregou sempre: a união. Então o que deveria ser uma celebração do hardcore muito bem feito e tocado pelo Earth Crisis para todos que gostam de um bom e pesado hardcore ficou apenas na memória de quem foi ao show no Hangar, em São Paulo. A banda, em sua formação original, esteve muito bem no palco, tocando de forma exemplar, tanto no aspecto musical quanto de performance, muitos hits históricos. Show à parte do baterista, Dennis Merrick, numa empolgante "vibe", técnica e precisão, mesmo quando uma das baquetas se partiu no meio de uma música e sem perder o tempo buscou uma outra e seguiu com a música. Só quem sabe do assunto pôde perceber essas coisas. Enfim, toda a banda esteve espetacular: a batera ditando o ritmo, as guitarras pesadas em perfeita harmonia, o baixo segurando o peso e vocal através das letras e dos gritos por um mundo melhor interagia com o público da linha de frente deixando em várias vezes a galera completar os refrãos.

Show inesquecível. Mas que deve incitar uma reflexão: por que não teve casa cheia? Foi por causa da segregação entre straight edges e não-straight edges? Porque muita gente não tinha os R$ 50,00 para a entrada? Desinteresse pela própria banda? Se foi por causa desta última, de fato o hardcore está acabando, ou se transformando em outra coisa que não hardcore. Ou será que foi porque muitos de nós crescemos e estamos envolvidos em outras coisas da vida agora em 2009? Não sei. Mas eu estava lá e vi Earth Crisis, senti o hardcore nas veias e aplaudi caras que se dedicam a fazer um som de muito peso e qualidade com letras que têm o que dizer e contribuir para uma reflexão e um mundo melhor. Se a molecada de hoje não está atenta a esse tipo de banda, é uma pena. Mas enquanto houver bandas como Earth Crisis no palco, eu estarei, nem que seja só, em frente pulando e agitando braços, pernas, mente e coração, cantando as letras das quais tirei muitas lições da e para a vida.

I know I can trust myself cause I believe in what I say
I believe in my friends, because they`re with me everyday
Believe that we can overcome because the scene is strong today
Believe I live this life, because I know HARDCORE IS THE WAY
Believe we are right
Believe we are strong
Believe in yourself
BELIEVE IN HARDCORE
I know things look bleak sometimes I wish it wasn't that way
We know we're in the right WE STAND PROUD TODAY.

(Letra da banda: Agnostic Front - música: Believe - do álbum: Something`s Gotta Give.)

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

De volta

Primeiros dias de volta ao cotidiano de casa, trânsito, trabalho e outras atividades. Depois de estar em meio à natureza exuberante e ao lado de verdadeiros amigos, sem falar nos desfiles de muitas belas mulheres em traje de banho, nos últimos dias de 2008 e primeiros de 2009, há o retorno ao dia-a-dia na gigante São Paulo. Ah, que saudades da areia, do mar, das trilhas, pedras e brisa do mar. Se há algo que renova as energias é o mar e seus acompanhantes. O som dele batendo nas pedras é maravilhoso.
Tudo isso ao lado de verdadeiros amigos fica à beira da perfeição. Faltou apenas um grande amor ao lado, mas por outro lado, se este estivesse por lá, não haveria a chance de curtir tudo da maneira que foi, haveria a necessidade de muitas adequações, afinal, um amor em sua forma de mulher merece e deve receber tratamento privilegiado e em primeira mão. Mas entre amigos são outros quinhentos. Podemos falar bobagens, usar de outro tipo de vocabulário, além de falar de assuntos que entre amigos são possíveis, diferentemente de quando há a presença de alguma mulher. Mulher é fundamental, mas às vezes estar só com amigos é mais divertido ainda. Viva a verdadeira amizade entre nós: Brunão, Judeu e eu. Como o pacto feito, que ela seja eterna!